Category: Tratamento de Doenças

  • Como Tratar o Íctio nos Peixes Ornamentais

    Todo aquarista se sente ameaçado com a tal temida doença do Íctio. Mas esse parasita é fácil de ser combatido no aquário, desde que o tratamente seja administrado corretamente. Uma vez eliminado dos peixes, e com o devido cuidado na temperatura e alimentação, dificilmente a doença voltara a atacar seus peixes. Abaixo segue um pequeno guia a respeito.

    Diagnóstico:
    O peixe quando esta com íctio fica salpicado de pequenos pontos brancos, ficam se roçando em pedras e enfeites do aquário, no começo são pequenos pontos brancos, depois vão se poliferando cada vez mais, e chega uma hora que libera uma espécie de “cordão” cheio de cistos que irão contaminar novos peixes que habitam o aquário.

    Tratamento:
    Para tratar há várias formas, entre em “doenças e anomalias”, mas como aqui é a parte de dicas, vou falar o método que mais traz resultados positivos e menos mau ao ecossitema do aquário, porque se você experimentar usar os remédios que vendem para tratamento, com certeza você vai ver todas suas plantas mortas e as bactérias benéficas também.

    Bom, como o íctio se desenvolve por quedas de temperatura e falta de luz, é até fácil combater, primeiro eleve a temperatura para 32 graus, aumente a potência da iluminação ao dobro, se for de 15w aumente para 30w. Com isso o parasita não vai se desnvolver na água, mas agora é preciso tratar o peixe infectado, para isso faça o seguinte:

    -Prepare um aquário pequeno, livre de pedras e enfeites;
    -coloque água desclorada nele;
    -Adicione uma colher de sal grosso(sem iodo) ou marinho na proporção de uma colher das de sopa cheia por litro d’água;
    -Coloque o peixe na água e conometre em 3 minutos, se o peixe demonstrar sinais de angústia retire-o na hora e tente o tratamento alguns minutos depois.

    Agora que o seu peixe esta tratado é só esperar um ou dois dias que simplesmente o íctio vai desaparecer. Mas nesses dois dias continue com a potência da iluminação dobrada e a temperatura em 32, e quando terminar o tratamento abaixe a temperatura de forma devagar.

    Prevenção:
    Para adquirir o íctio só há 3 meios:
    -Colocar algum animal infectado em seu aquário;
    -quedas bruscas de temperatura;
    -falta de iluminação.

    Então você já viu que o íctio só aparece por erros humanos, tanto que no habitat natural esse parasita não ataca os peixes. Então sempre use aquecedor com termostato, ilumine seu aquário no mínimo 12 horas por dia na proporção de potência certa, e quando comprar algum peixe ou outro animal aquático deixe-o de quarentena durante 15 dias, e observe se ele não desenvolveu alguma característica anormal. Fazendo isso o parasita do íctio vai ficar bem longe de seu aquário.

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  • Tabela das Doenças Mais Comuns

    Aproveite todas as oportunidades para observar os seus peixes e conhecer-lhes os hábitos. Uma observação regular ajudá-lo-á a perceber se tem peixes doentes e se o aquário precisa de assistência. Comece por verificar se todos os peixes estão presentes.

    Todavia, não se alarme se não os vir a todos na primeira contagem. Os mais tímidos conseguem esconder-se muito bem. Veja se há evidências de agressão, tal como barbatanas mordidas. Alguns peixes procedem desse modo, por solidão, se não tiverem companheiros da mesma espécie.

    Nesta tabela apresenta as doenças mais comuns nos peixes tropicais:

    Sintomas

    Diagnóstico

    Causas

    Tratamento

    Pontos brancos nas barbatanas e no corpo; falta de apetite, oscilação, estremecimentos.

    Doença dos pontos brancos (Íctio).

    Parasita Ichthyophthirius multifiliis.

    Medicamentos apropriados( o ContraIct da Tetra, por exemplo).

    O peixe engorda, parece que vai “rebentar”; escamas eriçadas.

    Hidropisia.

    Infecção por bactérias ou alterações metabólicas, causadas por alimentação incorrecta ou excessiva.

    Difícil. Isolar os animais atacados. Elevar o teor de oxigénio e a temperatura. Dar medicamentos.

    Tufos bolorentos que fazem lembrar algodão.

    Lesão da pele, como consequência de ataque de fungos.

    Lesão da pele, seguida por   decomposição da mesma.

    Medicamentos apropriados(o FungiStop da Tetra). Elevar o teor de oxigénio.

    Peixe descolorido, respiração ofegante à superfície, movimentos descontrolados.

    Envenenamento por produtos químicos.

    Água não apropriada. Envenenamento por detergentes.

    Mudança de água(4/5). Eliminar as causas e observar os peixes.

    Ataque repentino de pontos de aspecto arenoso, bem visíveis de frente. Os pontos são mais amarelados do que brancos.

    Oodiniose.

    Parasita Oodinium pillularis.

    Medicamentos apropriados (GeneralTonic para uma cura global e ContraIct para casos graves).

    Falta de apetite, alterações de cor, fezes viscosas; buracos na zona da cabeça.

    Doença dos buracos.

    Ataque de Hexamit, introduzido por portador.

    Elevar o teor de oxigénio. Utilizar medicamentos.

    Respiração ofegante, áreas nuas na cabeça, movimentos bruscos da boca; parasitas incolores nas guelras.

    Doença das guelras.

    Parasita das guelras introduzido no aquário.

    Elevar o teor de oxigénio. Medicamentos apropriados.

    Olhos salientes (exoftalmia).

    Infecções bacterianas.

    Ectoparasitas.

    Medicamentos apropriados (GeneralTonic da Tetra).

    As barbatanas apresentam-se esfarripadas e acabam por murchar, perdendo a cor.

    Barbatanas esfarripadas.

    Lesões durante o transporte, causando alterações no metabolismo.

    Elevar teor de oxigénio. Mudar 1/3 da água. Utilizar medicamentos apropriados (GeneralTonic da Tetra).

    Descoloração de uma parte do corpo.

    Doença dos Néons.

    Agente Plistophora.

    Muito difícil, tratar com medicamentos. É raro haver êxito.

    Camada branca bastante espessa na boca dos peixes, geralmente localizada perto de uma ferida.

    Putrefacção da boca.

    Boca com aftas provocada por bactérias.

    Medicamentos apropriados (FungiStop da Tetra).

    Veja sempre as indicações do fabricante quanto às dosagens.

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  • Como fazer Infusórios

    Infusório para AlevinosInfusórios, o que é isso? Essa é a pergunta mais frequênte nos iniciantes em reproduções, mas não é nada complicado, os infusórios são seres em espécies microscópicas e espécies visíveis e olho nú, o microrganismo mais conhecido nos infusórios é o “parecium”, ele é vísivel a olho nú. Como surge os infusórios? Os infusórios surgem de matérias orgânicas em decomposição que esteja em contato com a água ou humidade.

    Como preparar uma infusão:
    Para preparar uma infusão não é nada díficil, siga os passos abaixo:

    – Coloque 1 litros de água “velha”(que esteja livre de poluentes, velha não é sinônimo de poluída!) do seu aquário em um recipiente de vidro(é bom pinta-lo de preto ou colocar um pano em cima, pois o excesso de luz provocará uma superpopulação de algas).

    – Deixe uma folha de alface ou qualquer outro tipo(pode até ser ração) de vegetal secando ao sol, até ficar seco, isso vai demorar uns dois dias no sol, por isso se você estiver pretendendo reproduzir, primeiro prepare os infusórios.

    – Depois do vegetal seco, coloque-o na água “velha”, espere uns dois dias até o mesmo entrar em composição, logo formará os microrganismos que são os infusórios, será preciso que você alimente os infusórios, mas só fará isso quando a água da infusão passar da fase “opaca” para a fase cristalina, quer dizer que a matéria alimentícia deles acabou, será preciso que você coloque diariamente uma gota de leite para servir de alimento a eles.

    Depois de umas duas semanas essa infusão criará mau cheiro, é aconselhável fazer uma nova infusão.

    Coleta dos infusórios:
    Para fazer a coleta. basta você acender uma lanterna de foco pequeno direcionado em apenas um local do recipiente que esta o infusório, logo você verá seres ‘brilhando” e a água se tornando mais cinzenta, é a concentração de infusórios, retire com uma seringa ou até mesmo com uma colher, sirva aos alevinos (use o mesmo método de atrair os infusórios para atrair os alevinos, assim a alimentação será mais aproveitada) umas 5 vezes ao dia.

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  • Doenças de Peixes Ornamentais

    Existem várias doenças conhecidas e tratáveis de peixes ornamentais. Com o tempo, o hobbysta vai adquirindo experiência para diagnosticá-las e tratá-las. Mas mesmo o mais experiente criador pode ficar na dúvida sobre os sintomas e o melhor tratamento. É fundamental estar certo sobre o diagnóstico antes de iniciar qualquer tratamento, pois, caso contrário, a cura pode ser mais prejudicial que a doença.

    Existem doenças, como o íctio, que podem ser combatidas apenas alterando algumas condições da água do aquário, sem o uso de medicamentos. Existem outras que necessitam de antibióticos e um aquário hospital para administração dos mesmos.

    Muitas doenças, aliás, a grande maioria delas, se manifesta quando as condições da água do aquário começam a ficar inaceitáveis para os habitantes. Por isso, entre as coisas que eu aconselho para a farmácia do aquarista estão diversos itens voltados apenas para a manutenção e melhora das condições da água.

    Itens da Farmácia:

    1) sal grosso

    2) um aquecedor com regulagem eletrônica (por exemplo, Visi-Therm) de 100 Watts (ou vatagem recomendada para o tamanho do aquário principal)

    3) anti-cloro (eu gosto bastante do anti-cloro da Tetra)

    4) Parasiticida da Atlantis

    5) Bactericida e Fungicida da Atlantis

    6) Algum antibiótico (Maracyn II) no caso de aquário de ciclídeos, especialmente discos.

    É claro que a aquisição de todos estes itens vai depender das condições do aquarista, mas por serem mais em conta, eu aconselho a aquisição pelo menos dos itens 1, 3, 4 e 5.

    Eu vou partir minha descrição de doenças, começando da mais comum, e chegando nas mais raras. É muito importante ter em mente que devido ao fato de que muitas doenças estão relacionadas à má qualidade da água, a troca parcial de água, com água tratada, é sempre recomendada como umas das primeiras coisas a serem feitas na iminência de qualquer doença. De forma que antes do início de qualquer tratamento, eu considero que o aquarista já fez uma troca de pelo menos 20 % da água do aquário. No caso da administração de medicamentos, deve-se retirar o carvão ativado do filtro, caso existente, para que este não remova de imediato os elementos da medicação.

    Íctio

    Sintomas:  inicialmente o peixe começa a se esfregar no cascalho, em pedras, ou nas folhas de plantas do aquário, como que se conçando. Depois começam a aparecer pontos brancos espalhados pelo corpo do peixe, que vão aumentando em número e tamanho; sua aparência é de pequenos cogumelos.  A doença é bem contagiosa, mortal, mas de fácil tratamento.

    Tratamento: Parasiticida na dosagem recomendada no rótulo, aplicado no próprio aquário principal.

    Verme Âncora

    Sintomas: normalmente o verme aparece fixado na nadadeira dorsal do animal, como se uma flexa o tivesse atravessado. O verme tem aproximadamente uns 6 mm de comprimento por 1 mm de diâmetro.

    Tratamento: remover o verme. Para isso pode ser usada uma pinça, ou outro instrumento equivalente. Para mim, o mais fácil é separar um pano limpo e sem resíduos químicos para segurar o peixe, umidecer o pano na água do aquário, e segurar o peixe deixando apenas a área infectada exposta; remover o verme rapidamente com a pinça, pingar merthiolate no local (para evitar infecções) e devolver o peixe no aquário.

    Veludo

    Sintomas: o peixe começa a se esfregar (coçar) em objetos no aquário, rapidamente uma fina película, parecendo veludo, começa a recobrir o corpo do peixe. Essa doença se alastra muito rapidamente, e é extremamente mortal.

    Tratamento: aumentar a temperatura da água até 31° Celsius (não aumentar mais de 2° por dia), colocar sal grosso na água (desde que o aquário não tenha peixes de fundo: limpa-vidros, cascudos e corydoras) e usar parasiticida. Como essa doença parece surgir especialmente quando as condições da água não estão boas, suspender inicilamente a alimentação por 1 ou 2 dias, e diminuir a quantidade de comida. Se possível, voltar a alimentação dos peixes com artêmia viva.

    Fungo

    Sintomas: o peixe aparece com alguma região coberta por um algodão branco.

    Tratamento: trocar 50% da água do aquário imediatamente, e depois 20% por dia até resolver o problema. Usar fungicida e bactericida na dosagem recomendada. Se não houverem peixes de fundo, usar um pouco de sal grosso (uma colher de chá para cada 20 litros de água). Aumentar uns 3° a temperatura do aquário, 1,5° por dia, até um máximo de 31°.

    Superabundância de Sangue

    Sintomas: muito comum em kyngyos. É típico sintoma de má qualidade da água. Aparecem riscas vermelhas, de sangue, principalmente na nadadeira caudal do peixe.

    Tratamento: trocar água sifonando o fundo, diariamente, até resolver o problema. iminuir a alimentação. Se possível, substituir parcialmente a alimentação por artêmias vivas.

    Degeneração das Nadadeiras

    Sintomas: apodrecimento dos tecidos das nadadeiras, que se apresentam como que comidas.

    Tratamento: troca de água e limpeza do aquário. Sal grosso desde que não haja peixes de fundo. Fungicida e Bactericida na dosagem recomendada no rótulo. Alimentar com artêmias vivas, se possível, por alguns dias.

    Dactilogirus

    Sintomas: aparecimento de filamentos muitos finos nas brânquias, que acabam se apresentando irritadas (avermelhadas). Podem aparecer fungos na região atacada.

    Tratamento: o ideal seria tratar com antibiótico (por exemplo, terramicina) em aquário hospital. No aquário principal, aumentar a oxigenação, e tratar com Fungicida e bactericida e Parasiticida. Aumentar 2° a temperatura da água, até no máximo 31°.
    Se possível usar sal grosso, desde que não haja peixes de fundo. Diminuir a alimentação, e se possível alimentar com artêmias vivas.

    Aeromonas

    Sintomas: as nadeiras dos peixes vão sendo comidas das pontas em sentido as corpo, pode existir uma borda vermelha, de sangue, na região que está sendo atacada; o corpo do peixe aparece com um anel branco, normalmente ao redor do dorso.

    Tratamento: a doença é bastente contagiosa e causada por bactérias do gênero Aeromonas. Como em uma epidemia de gripe, muitos indivíduos são contaminados, mas outros ficam ilesos. Os contaminados em geral acabam morrendo se não forem tratados.
    Dependendo da variedade da bactéria, a simples aplicação de Bactericida e Fungicida da Atlantis pode conter a doença, mas o garantido mesmo é o emprego de antibiótico, sendo que eu tenho tido ótimos resultados com o Bacter da Labcom em aquário hospital.

    Hoje em dia essa doença tem se manifestado bastante em peixes recém adquiridos e deve ser prontamente diagnosticada e tratada devido ao seu alto grau de mortalidade.

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  • Stress dos Peixes

    peixe-guppy-04Os peixes também sofrem de “stress”

    Logo no transporte do peixe ele já começa a ficam estressado por que muitas vezes sõa longas viagens dentro de saquinhos que balançam sem parar do criador até as lojas e depois da loja até sua casa. Bom, mas não tem problema. Procure nunca comprar os peixes no mesmo dia em que ele chegou a loja, compre sempre um dia depois pois os peixes estarão em melhores condições.

    Outro motivo também é esse negócio de ficar batendo no vidro do aquário por que os peixes assustam. Quando você bate no vidro sem querer é verdade, mas nesses casos não tem problema por que você bate de vez em quando. Agora quando vai esses “palhaços” e ficam com aquele dedão no vidro do aquário e falando: Olha o peixinho que bonito, colocandodo o dedo no vidro e toda hora fazem isso, neste caso é perigoso estressar os peixes e então é bom alertar essas pessoas sobre isso.

    Existem varios outros jeitos que podem estressar os peixes: Luz muito forte, bater no vidro, no transporte, brigas entre eles, o macho perseguindo a fêmea etc…

    Sintomas do Stress

    • Se você não perceber ou perceber e não tratar o peixe ele ficará doente e correrá sérios riscos de morrer!!!
      Sintomas:
      – O peixe fica parado nos cantos do aquuário
      – não se alimenta
      – fica meio tonto e perdido

    Tratamento

    Para você tratar e só tirar o peixe do aquário em que ele estava e coloca – lo em outro aquário( o aquário hospital) com a mesma água, temperatura, um oxigenador e tudo mais.

    Deixe uma luz bem fraca ligada no máxima 6 horas por dia( para dar bastnte tempo para ele descansar) e no primeiro dia não o trate. Já no segundo dia ele já vai estar bem melhor e se recuperando bem , aí continue seguindo os procedimentos acima mas voltando a alimenta – lo no mesmo horário que você costumava o tratar mas em pequenas quantidades. Depois do 2 dia de tratamento já de a quantidade normal de alimento ( de qualidade e alimento vivo) para ele ficar forte de novo.

    O tempo de recuperação do peixe vai de 3 dias a uma semana (7 dias).

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  • Vermes Parasitas no Aquário

    Muitas vezes eu ouvi comentários ou eu mesma tinha essa idéia em mente de que uma das doenças prováveis que causavam o fechamento de uma das brânquias em acará disco seria causada por fungos, o que não condiz com a verdade, já que os dois parasitas mais comuns causadores desse sintoma, o Gyrodactylus e o Dactylogyrus, são vermes parasitas, que ancoram no peixe, especialmente na região das brânquias. Talvez essa confusão se deva a uma tradução errada da palavra “flukes”, que se refere a um tipo de verme parasita encontrado no fígado de ovelhas.

    É um sintoma comum de muitas doenças causadas por organismos parasitas o peixe se “coçar”, se roçar contra objetos do aquário, com a finalidade de se livrar dos parasitas externos. Esse sintoma é comumente observado nos casos de íctio, mas ocorre também em infestações pelos vermes Gyrodactylus e Dactylogyrus. No artigo citado, o autor aborda tratamentos contra esses vermes parasitas sem considerar nenhuma espécie de peixe em especial, mas como eu até hoje só observei ataques contra acarás disco, vou me ater apenas a essa espécie.

    Dactylogyrus é um verme parasita que se reproduz de maneira ovípara (coloca ovos), e que ataca especificamente as guelras dos peixes. O parasita que eclode do ovo, na água, é ciliado, e nada a procura de um hospedeiro. Quando esse é encontrado, o verme se move até as guelras, se fixa a uma lamela, e começa a se alimentar. Leva apenas uma semana para que o parasita vire adulto e se reproduza. A causa da irritação do peixe é a fixação do parasita, que se ancora profundamente na carne do peixe, através de ganchos fixadores. Outros sintomas observados são a produção de excesso de muco na região das branquias, e o comportamento de cuspir a comida.

    Gyrodactylus é um verme parasita ovovivíparo (os ovos são incubados internamente) que ataca a epiderme dos peixes.

    Abaixo descrevo 2 dos tratamentos citados pelo autor do artigo, e depois remédios comerciais usados para combater essas doenças.

    Banho de Formalina
    É feito em um recipiente separado, cheio com água do próprio aquário de origem do peixe doente. São usadas de 5 a 10 gotas de formalina para cada 4 litros de água, e o peixe deve ser deixado nesse banho por até 30 minutos. É extremamente recomendável deixar aerando o recipiente com uma pedra porosa ligada a compressor de ar durante o tratamento. Enquanto o peixe estiver no banho de formalina, deve ser constantemente observado, e se apresentar sinais fortes de stress deve ser removido de volta para o aquário. No caso de Dactylogyrus o tratamento deve ser repetido a cada 3 dias, durante um período total de 14 dias.

    Banho de Sal de Cozinha
    Prepare uma solução de 70 gramas de sal de cozinha para cada 3 litros de água do aquário, em recipiente não metálico. O peixe deve ser pego do aquário e deixado nessa solução por 30 minutos. O peixe deve ser observado durante o banho e removido se mostrar sinais fortes de stress. Cuidado, existem espécies de peixes, como cascudos e outros, que não suportam banhos de sal.

    Como os parasitas aqui tratados têm uma fase parasita e outra aquática, é ideal, em conjunto com o tratamento, utilisar no aquário filtro de diatomáceas, ou outro meio próprio, capaz de reter ou remover do aquário a fase “larval” (trocas de água, por exemplo), para que os peixes não sejam constantemente reinfestados. Na loja aonde eu trabalho (Vidaquática) eu costumo montar 3 aquários com a mesma água, e deixar funcionando; a cada 3 dias, o que coincide aproximadamente com o ciclo de reprodução dos parasitas, eu troco os peixes de aquário, dando um banho de sal de cozinha na mudança, até “limpar” completamente os peixes dos parasitas.

    Agora falando de minha experiência, a medicação própria para peixes que eu tenho usado bastante atualmente é o CLOUT, que é um medicamento relativamente novo no mercado, e que tem se mostrado muito eficaz contra doenças comuns em acará disco, e parasitas externos de kyngyos.

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  • Doenças dos Peixes Discos

    Os Acarás Disco são peixes bastante sensíveis a variação da qualidade da água, e a alimentação. Eles são originários da Bacia do Amazonas, e nos paises aonde são criados comercialmente, chegam a trocar diariamente 90 % da água do aquário por dia para satisfazer os discos e manter as condições ideais.

    Muitas pessoas criam discos em aquários sem cascalho no fundo, para facilitar a manutenção e aumentar a “higiene” no aquário. As condições da água devem ser constantemente checadas e mantidas: pH ácido (de 5,0 a 6,5) e temperatura alta (de 27° até 32°). Os níveis de nitrato também devem ser controlados, e mantidos o mais baixo possíveis.

    Duas doenças muito comuns de discos são a Capilaria, e a Hexamita. Em ambas os sintomas se iniciam com a falta de apetite do peixe, até que ele para completamente de comer. A Capilaria é um verme, e a Hexamita um parasita intestinal, se não me engano um protozoário. Do exposto acima, a primeira coisa a ser feita é checar as condições da água.

    O tratamento é feito normalmente em aquário hospital, com medicamentos comprados em lojas de peixes específicos para essas doenças. É recomendável alimentar com artêmia viva para tentar despertar o apetite dos peixes infectados, para que estes não morram por desnutrição durante o tratamento.

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  • Dicas para Combater doenças, e Más Condições da Água

    Normalmente as doenças de peixes estão associadas com a baixa da qualidade da água, ou pela ocorrência de algum fator estressante no aquário. O acúmulo de matéria orgânica (animal e vegetal) no fundo do aquário, e também os restos de comida, são na maioria dos casos os responsáveis pelo aparecimento de mal cheiro e doenças. A super alimentação dos peixes é um problema sério nos aquários: dê para os peixes comerem apenas o suficiente; nunca alimente em excesso, pois o excesso vai para o fundo se decompor, e “estragar” a água. A alimentação em excesso é, a longo prazo, muito mais prejudicial que a falta de alimentação.

    É importante fazer com frequência uma manutenção preventiva para manter a água em boas condições. Faz parte dessa manutenção a troca de água com limpeza do fundo (usando sifão) e a limpeza dos filtros.

    Mas o que fazer na ocorrência de algum problema?

    1) Não alimente os peixes até diagnosticar o problema;

    2) Com cuidado para não estressar mais ainda os peixes, limpe o aquário, retirando folhas mortas e fazendo uma pequena troca parcial de água, entre 10 a 20 % do volume de água do aquário, ou 50 % no caso dos peixes parecerem invenenados;

    3) Aumente a aeração na água;

    4) Se não tiver no aquário nenhum peixe muito sensível a sal grosso (cascudos e limpa-vidros), dissolva um pouco de sal grosso, e adicione à água. No caso de coridoras, que também são sensíveis ao sal, é possível mesmo assim colocar um pouco de sal grosso dissolvido;

    5) Se algum peixe está com sinais de doença, tente diagnosticar. Se for íctio, trate no próprio aquário aumentando a temperatura aos poucos (0,5° por hora) até 31°. Não aumente mais de 5° por dia. Aumente a oxigenação da água, pois com o aumento da temperatura, a quantidade de oxigênio na água vai diminuir. Se os sintomas forem de outra doença e for necessário o uso de antibióticos, faça o tratamento em aquário hospital, especialmente se houverem plantas no aquário. Evite ao máximo o uso de remédios; só os use se não houver outro jeito, e após ter certeza daquilo que está sendo tratado! Pela minha experiência, eu recomendo para uso no aquário principal somente sal grosso, e os Bactericida e Fungicida, e o Parasiticida, da Atlantis. De todos os medicamentos que eu testei nos meus aquários, esses foram os únicos que se mostraram, ao mesmo tempo, efetivos contra as doenças e indiferentes para as plantas e a biologia do aquário. O Parasiticida serve para combater o íctio, e o Bactericida e Fungicida, contra fungos e outras doenças;

    6) Para remover mal cheiro do aquário, use carvão ativado novo dentro do filtro, ou em uma meia de seda em local de boa circulação de água. Cuidado, o carvão ativado remove impurezas da água, incluindo os medicamentos;

    7) Mantenha uma rotina de pequenas trocas d´água no aquário, até resolver completamente o problema.

    Quanto a fatores estressantes, posso citar uma mudança brusca de pH, ou de temperatura. No caso de uma troca de água, é importante checar o pH da torneira e do aquário, e checar se não é necessário tratar a água da torneira para essa ser mais compatível com a do aquário. É sintoma de choque de pH, após uma troca d´água, os peixes irem para a superfície e ficarem boqueando ar. Nesse caso, aumente a aeração, e tente corrigir o pH bem lentamente. O choque de temperatura pode ocorrer por quebra do aquecedor, por exemplo. Nesse caso, é necessário subir a temperatura aos poucos, não mais de 5° no primeiro dia, e dois graus cada dia até voltar ao normal.

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  • Como Montar um Aquário Hospital

    cuidados-com-aquarioPode ser um recipiente com capacidade de 30 a 50 litros. Deve ter laguma pedra, planta artificial, ou pedaço de vaso de cerâmica para que os peixes se sintam mais abrigados, mas não deve conter cascalho, pois este seria um abrigo para os organismos causadores das doenças. É importante uma bombinha com pedra porosa, e um aquecedor (os Visi-Term são muito bons). Como medicamentos básicos, Parasiticida da Atlantis, Bactericida e Fungicida da Atlantis, algum antibiótico de largo espectro, como terramicina ou Maracyn 2, e sal grosso.

    O aquário hospital pode ficar desmontado, e ser montado apenas em uma urgência, ou ficar montado permanentemente. Quando a água do aquário de origem do peixe a ser tratado estiver em condições aceitáveis, é recomendável encher o aquário hospital com 50% de água nova, e 50% do aquário de origem, para minimizar a chance de o peixe tomar um choque pela mudança brusca das condições da água.

    Quando se usar antibiótico no aquário hospital, não se deve deixar iluminação sobre o aquário, tentando manter o aquário na sombra. Pode-se até cobrir parcialmente o aquário com um pano, para evitar a entrada de luz, e também para que o peixe se sinta mais seguro.

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  • Sintomas das Doenças Mais Comuns em Peixes de Aquário

    Nadadeiras comidas ou apodrecidas
    Guelras avermelhadas e ou expostas
    Escamas eriçadas
    Olhos sem o brilho natural, sobressaltados ou esbranquicados
    Boca ou corpo com fungos (pontos brancos, ou tufos tipo bolor)
    Pontos brancos espalhados pelo corpo e nadadeiras do peixe
    Ânus avermelhado
    Pontos avermelhados ou negros na superficie das escamas
    Peixe com o nado irregular
    Peixe fica somente na superficie com difuculdades de respirar e ou se locomover
    Pontos pretos pelo corpo

    Possiveis Tratamentos para Ajudar no Combate a Enfermidade dos Peixes

    Controle os apectos físicos do seu aquário como o ph e temperatura.
    Isole o peixe em um aquário hospital caso isto seja possivel, se não faça o tratamento no aquário principal. (Não recomendável)
    Coloque algum tipo de fungicida como Labcon Aqualife, caso seja fungo (bolor branco) se ao invés de fungo for ictio (pequenos pontos brancos) adicione um anti-ictio. (O modo de uso destes medicamentos veja na bula do produto)
    Aumente a temperatura do aquário, passando para algo em torno de 28º graus.
    Reforce a alimentação.
    Troque parte da água do aquário, adicionando outra nova sem cloro.
    Caso necessario retire o parasita com uma piça.
    Para um rápido tratamento passa um fungicida diretamete no peixe com um cotonete.
    Alimente os peixes com alimentos vivos ou alimentos com antibióticos.
    Coloque no filtro externo (caso possua um) carvão ativado.
    Evite quedas bruscas de temperatura.
    Não deixe peixes agressivos ou vorazes perto do peixe doente.

    SER CONTINUADO…

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