Nome científico: Poecilia latipinna
Nome popular: Molinésia
A origem das molinésias é um tanto polêmica. Sabe-se que são animais portadores de células na pele com excesso de melanina, o que as tornam negras e são integrantes da família dos poecilídios.
Sua manuntenção em aquários é relativamente fácil, mas devemos tomar algumas medidas, como manter a água ligeiramente alcalina, dar bastante espaço para elas, fazer com que 20% da água seja marinha, mas na impossiblidade de consegui-la, acrescente uma colher de chá de sal grosso para cada 4 litros de água, apesar de os resultados não serem os mesmos, uma boa iluminação e manter a tempertura sempre entre 25 e 29 graus, pois elas são muito sensíveis a mudanças de temperaturas e as plantas flutuantes.
Reprodução:
Na época do acasalamento, os machos exibem as nadadeiras dorsais para conquistar as companheiras, que não as possuem tão desenvolvidas. As molinésias são ovovivíparas, o macho que possue sua nadadeira anal transformada em um órgão copulador propicia uma reserva de espermatozóides na fêmea através da cópula, que irão fertilizar os óvulos seguintes, dispensando assim novas relações entre macho e fêmea.
Apesar do canibalismo ser bem menos intenso do que nas outras espécies de poecilídios, é bom separar a fêmea quando estiver perto de parir, para dar mais segurança aos filhotes.
Os alevinos quando nascem estão quase pretos, com cerca de 8 meses assumem definitivamente sua coloração negra. Logo depois do nascimento os peixinhos já estão auto-suficientes, dotados de reflexos usados na fuga de seus predadores. Os alevinos devem ser alimentados com artêmia recém nascida e gema de ovo cozida e desitratada, num total de 4 refeições por dia. O crescimento será mais rápido se for oferecido uma dose diária de dáfnias coadas em peneira fina. Podem chegar a 15 cm e vivem cerca de 2 anos.
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